AVALANCHE DE DEMISSÕES SÃO PREVISTAS!


Com a sanção presidencial da Lei nº 14.581, de 11 de maio de 2023, que sancionou o piso nacional da enfermagem e liberou orçamento de R$ 7,3 bilhões, para o pagamento dos novos salários, o panorama que se tem à vista serão milhares de profissionais da enfermagem sem empregos, e os que sobreviverem, ficarão sobrecarregados no trabalho. 

Não só os professores, más todas às demais categorias de trabalhadores merecem um salário digno, um piso salarial que garanta o acompanhamento da inflação e que traduza em reais aumentos salariais, como já vem sendo implantado no magistério, más para que isso aconteça, o Governo Federal deve apresentar aos Estados e Municípios, fontes de rendas (recursos) necessários para o cumprimento dos pagamentos, como também, apresentar incentivos fiscais às empresas privadas, que possam cobrir essa despesa adicional. 

Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), esses recursos da ordem de 7,3 Bilhões de Reais, não cobre à despesa orçamentária do ano de 2023, obrigando aos Estados e Municípios terem que complementar, como já vem sendo feita na Educação, onde os repasses do FUNDEB não cobre às despesas com as folhas de pagamento dos profissionais da educação. 

O que este blogueiro prevê com essa implantação do Piso Salarial da Enfermagem, é que os municípios irão promover uma avalanche de rescisões contratuais de profissionais da enfermagem, e os hospitais e clínicas particulares, terão igual comportamento, pois não terão como suportar essa despesa extra com essa implantação. 

Se de um lado esses valorosos profissionais da enfermagem estão comemorando essa sanção presidencial que lhes garante um Piso Salarial, sinceramente, de outro lado, os profissionais que atuam em regimes de contrato com Estado ou Municípios, como também os que atuam em hospitais e clínicas privadas, deveriam começar a se preocupar, pois é esse piso salarial entrando em vigor e iniciando uma desenfreada onda de demissões. 

Os profissionais que sobreviverem às demissões, de um lado terão um Piso Salarial garantido, más diante das demissões, terão consequentemente uma sobrecarga de atendimentos, o que poderá lhes causar problemas de saúde no futuro, como estresse e problemas físicos. Os que comemoram más infelizmente no final ficarão desempregados, é aquele ditado: Não ficarão com o pouco que recebe hoje e muito menos o mais que esperava receber no amanhã. 

No final de tudo isso, no desenrolar dessa disputa, dessa quebra de braços, onde de um lado está os profissionais e o Governo Federal, do outro lado, Governadores, Prefeitos e Empresários, quem vai pagar e caro essa conta, serão os usuários, que com às demissões, enfrentarão piores atendimentos do que já são hoje, se é que isso é possível. 

No Estado do Rio Grande do Norte, onde a Governadora Fátima Bezerra era líder sindicalista, professora, aliada do Presidente Lula (PT), não tá cumprindo o Piso Salarial dos Professores e está desde Dezembro/2022 sem pagar os honorários médicos, que por sinal entrarão em Greve nesta próxima segunda-feira, paralisando os Atendimentos e Cirurgias no Hospital Walfredo Gurgel, quero ver como ela vai suportar e se comportar com esse Piso Salarial da Enfermagem. 

É Desgovernadora Fátima Bezerra, enquanto professora, depois sindicalista, posteriormente Deputada Estadual, Deputada Federal e Senadora, sempre na oposição, à senhora gritava aos quatro cantos que o Governo do Estado tinha recursos suficientes para proporcionar aumentos salariais e realizar os pagamentos dos servidores públicos em dia. Era um lindo discurso de atos grevistas e de palanque político, más agora sentada na cadeira de Governadora do Estado, à sua prática está sendo outra.


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